Delimitação do novo bairro reúne partes do Moinhos D’Água, Montanha e Bom Pastor.
A Câmara Municipal de Lajeado realizou mais uma sessão ordinária, na tarde desta terça-feira (16/08).
Após pedido de vista do vereador Carlos Eduardo Ranzi (MDB), foi adiada a votação da única proposição prevista na ordem do dia. Trata-se do Projeto de Lei CM n° 051-02/2022, de autoria dos vereadores Deolí Gräff (PP) e Éder Spohr(MDB), que dispõe sobre a criação do Bairro Jardim Botânico e as novas delimitações dos bairros Bom Pastor, Moinhos d’Água e Montanha.
Quando esse instrumento regimental é utilizado, se faz necessário contar duas sessões para que o texto volte a ser deliberado.
Pedido de Acordo
O vereador Heitor Hoppe (PP), solicitou acordo para votar o Projeto de Lei nº 098-02/2022, que cria vagas para fiscais de planejamento, bibliotecário, médico veterinário, entre outros, e altera o plano de carreira dos servidores do municipais, mas os líderes partidários não entraram em consenso.
Gisch assume novamente vaga na Câmara
O suplente do Partido Progressistas (PP), Vereador Waldir Sérgio Gisch, assumiu novamente uma vaga no Legislativo. Desta vez ele ocupa a cadeira do vereador Mozart Lopes, que requereu licença para tratamento de interesse particular. Na sessão passada, ele ocupou a vaga do vereador Alex Schmitt, afastado em razão de licença paternidade. É a terceira vez nesta Legislatura que Gisch assume uma cadeira na Câmara de Vereadores. Em fevereiro de 2022, o suplente também substituiu o vereador Isidoro Fornari
Moção de Apelo ao Ministério da Saúde
Os parlamentares ainda aprovaram durante a sessão uma Moção de Apelo ao Ministério da Saúde em que pede a inclusão da Doença de Fabry na lista de tratamentos financiados pelo Sistema Único de Saúde.
O requerimento (804/2022) foi apresentado pelo vereador Deolí Gräff (PP), e aprovado por unanimidade.
A Doença de Fabry causa a deficiência ou a ausência da enzima alfa-galactosidase (α-Gal A), gerando lesões de pele, rins, olhos, coração e outros órgãos. A doença afeta entre 1 e 3 de cada 100.000 nascidos vivos. Estima-se que, no mundo, existam mais de 25 mil pessoas atingidas pela deficiência de alfa-galactosidase A.
A moção aponta que hoje a Doença de Fabry não é reconhecida pelo SUS, desta forma, todo o tratamento aos pacientes é realizado de forma particular. O custo mensal fica em torno de R$ 40 a R$ 60 mil reais. O valor é extremamente alto para a maioria das famílias.
Todas as matérias legislativas citadas estão disponíveis para consulta no site da Câmara (https://lajeado.rs.leg.br). A próxima sessão ordinária será realizada na terça-feira, dia 23/08, a partir das 17h, com transmissão ao vivo pelo Facebook e YouTube.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Data de publicação: 17/08/2022
Créditos: Jaqueline Backes
Créditos das Fotos: Jaqueline Backes